quinta-feira, 30 de agosto de 2012

CAU na Reunião do APL


O CAU participou na última quinta-feira (23) da quarta reunião do Arranjo Produtivo Local (APL) da construção, que está discutindo procedimentos para adequação técnica e alinhamento dos agentes integrantes da cadeia produtiva do setor em relação aos requisitos exigidos pela Norma de Desempenho de Edificações – NBR 15.575. A assessora de arquitetura e urbanismo do CAU/GO, Isabel Barêa participou da reunião que discutiu a realização de ensaios de laboratório, de diagnóstico nas empresas ceramistas com vistas ao aumento da eficiência e observância à sustentabilidade do negócio, além da capacitação e treinamento por meio da promoção de eventos de sensibilização sobre as normas técnicas. (Perspectiva, Nº 3, Ano 1 - 29/08/2012).

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Lâmpada LED x Lâmpada Dicróica


Lâmpada LED x Lâmpada Dicróica

O LED é cada vez mais uma realidade nas residências, mas em que circunstâncias é mais vantajoso usá-lo no lugar de halógenas dicroicas? Para responder a esta questão, o especialista em iluminação da Lâmpadas Golden comparou um modelo de halógena dicroica com um modelo de LED, já que ambas podem ser utilizadas para iluminação de destaque, complementar e em embutidos, tanto em ambientes residenciais como comerciais, restaurantes e hotéis, entre outros. Para fazer essa comparação, os dois tipos de lâmpadas foram aplicados nos mesmos locais e com as mesmas finalidades. Veja o resultado da comparação:
Quando o quesito é economia, o LED vence com grande vantagem sobre a dicroica, podendo  reduzir o consumo de energia em  até 88%.
Mas quando o assunto é reprodução de cor, por enquanto a dicroica apresenta vantagem, visto que sua tecnologia permite a fidelização das cores dos objetos.
Outro detalhe é o calor emitido pela lâmpada. As dicroicas emitem 60% do calor para trás e 40% vão para o ambiente.  Já o LED joga 100% do seu calor para trás e o aquecimento gerado no ambiente é bem menor que o da dicroica, por ter uma potência bem menor e um dissipador de calor.
Veja os detalhes da comparação no quadro abaixo.
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sexta-feira, 13 de abril de 2012

O talento de um lusitano que é mestre em fazer miniaturas


Domingos Romano faz maquetes de casas e prédios, como o Teatro Amazonas, cartão postal da cidade de Manaus





Mundo pequeno - Lusitano é mestre em miniaturas (Márcio Silva)
Quando não está trabalhando na construção de um prédio ou residência, o mestre de obras Domingos Leal Romano passa as horas... construindo prédios e residências. A diferença está na escala: o passatempo desse lusitano de 70 anos recém-completados é confeccionar maquetes, sejam elas de casas comuns ou de locais turísticos de Manaus e do resto do mundo, no ateliê improvisado na varanda de sua casa, no São Jorge (Zona Centro-Oeste).

Romano calcula já ter produzido mais de 50 miniaturas de casas – algumas delas ele ajudou a erguer em escala natural – e prédios famosos. Entre estes últimos, estão réplicas da Catedral Metropolitana de Manaus, do Teatro Amazonas e do Cenáculo de Jerusalém, para citar algumas. A peça mais trabalhosa de executar, ele conta, foi a da casa de ópera.

“Passei dois meses para fazer”, recorda ele, que produziu a réplica em escala 1:150. A Igreja da Matriz, ele compara, levou apenas um mês. “Quando comecei o teatro, chegava aqui, coçava a cabeça e andava para lá e para cá. Minha mulher dizia, ‘Tu vais é ficar doido com essa maquete!’”, lembra, divertido.

Um violão jamais feito

Para confeccionar seus modelos reduzidos, Romano aplica os conhecimentos de marcenaria e carpintaria que aprendeu ainda menino. “Tinha uns primos mais velhos e novos. Uma vez, um deles fez um violão, e o outro fez uma viola. Também queria fazer aquilo. Assim, cheguei ao pé de meu pai e disse, ‘Quero aprender a fazer violão e viola!’”, recorda.

Logo, o Romano garoto foi conhecer os canteiros de obras do tio, que atuava no ramo de construções, e depois trabalhar numa oficina de marcenaria. Tempos após, já era mestre de obras. O ofício de construir até o fez esquecer do sonho antigo: “O violão, no final, eu nunca fiz!”.

Já as miniaturas vieram quase sem querer. Enquanto trabalhava para erguer uma casa em Alta Cruz Quebrada, freguesia lusitana onde vivia, ele resolveu fazer um modelo da obra como passatempo. “Achei a casa bonita. Enquanto trabalhava na obra, estava fazendo a maquete”, conta.

Novos modelos

Em 1977, Romano veio para Manaus trabalhar em obras na capital, e acabou ficando por aqui mesmo. “Como se fala, comi jaraqui, já sou daqui”, diz, sempre bem humorado. Aquela primeira maquete ficou lá mesmo em Portugal, porém ele ainda possui uma outra, produzida recentemente. É que nos últimos anos, com a redução de ofertas de trabalho nos canteiros, o mestre de obras passou a dedicar mais tempo às suas “miniobras”. “Comecei a fazer porque estou parado, portanto vou fazendo meus brinquedos”, explica ele.

Um bairro

Hoje, Romano trabalha na confecção de uma réplica do célebre Taj Mahal, da Índia. Da paisagem local, ele ainda tem vontade de reproduzir a Alfândega e o Palácio da Justiça. “Se vejo uma coisa bonita, vou lá fazer”, assevera. Ele ainda planeja catalogar suas obras – há algumas em Portugal, outras poucas doadas ou vendidas – ou até reuni-las num conjunto arquitetônico inusitado.

“Qualquer dia coloco elas todas juntas, coloco uma pista e crio um bairro”, cogita ele. O leitor que conferir as fotografias vai concordar: este seria um bairro que valeria muito a pena conhecer!

Da planta ao modelo



Domingos Romano inicia a confecção de suas miniaturas estudando os edifícios in loco ou fotografias tiradas de publicações ou da Internet. Às vezes o processo começa no papel. “Quando fico em dúvida, faço primeiro uma planta da obra”, revela, exibindo como exemplo um papel com projeções frontal e do alto do Taj Mahal.

Para a “construção” propriamente dita, ele utiliza principalmente duratex – chapa de fibra –, que serve para erguer as paredes. Pedaços de raios-X e de garrafas PET podem virar janelas azuis ou verdes. Cartolina de embalagens comuns podem funcionar para detalhes, como as escamas da cúpula do Teatro Amazonas.

A etapa final é a pintura das peças – no caso do Teatro, Romano foi ao local conferir o tom certo na paleta. A tinta é à base d’água: “Compro as bisnagas e faço em casa mesmo. E dura: algumas peças têm uns quatro, cinco anos e não desbotaram”.

Manaus, 08 de Janeiro de 2012
JONY CLAY BORGES

sábado, 31 de março de 2012

Brasília - O sonho acabou


O sonho acabou
Concebida como modelo de integração entre homem e arquitetura, a capital nem completou 50 anos e já faz planos de revitalização, incluindo corredores de ônibus



Quando venceu o concurso para planejar Brasília, o urbanista Lúcio Costa

terça-feira, 27 de março de 2012

Frase de Oscar Niemeyer

"Projetar Brasília para os políticos que colocaram lá, foi como criar um lindo vaso de flores pra eles usarem como pinico. Hoje eu vejo, tristemente, que Brasília nunca deveria ter sido projetada em forma de avião, mas sim de camburão."